sábado, 25 de fevereiro de 2006

POR QUE O SENHOR NÃO ARRANJA UMA LAVAGEM DE ROUPA?


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Dr Roberto Antônio Busato, tem se revelado um incansável defensor dos interesses públicos, através de temas como o fim do nepotismo em todos os poderes ou a “transposição” do Rio São Francisco. Há bem pouco tempo, Dr Roberto também tentou emplacar uma campanha pró-impeachment do Presidente Lula e, aqui na Paraíba, fez uma “zuada” danada para diminuir as custas processuais.

À primeira vista, podemos observar que o atual presidente da OAB é um homem altamente engajado em temas de interesse social, mas basta uma segunda análise superficial para notar que ele na verdade é muito é afeito a um holofote, microfone ou qualquer outro dispositivo utilizado pela imprensa para captar suas imagens, sons e opiniões. É impressionante como ele gosta de aparecer! Cai de pára-quedas nas discussões mais em alta nos espaços políticos e exprime sua posição completamente subjetiva ou, pior, populista, a respeito de temas dos quais entende muito pouco ou quase nada.

Poderia aqui falar sobre a necessidade que os estados nordestinos “off-São Francisco” têm de receber 1% da água do São Francisco e dos interesses políticos dos Baianos, alagoanos e sergipanos maquiados de preocupação com a preservação do meio ambiente.

Poderia também falar sobre a falta de informação do Dr Roberto ao defender a pura e simples diminuição das custas processuais na Paraíba alegando que aqui é mais caro que em São Paulo, mas sem observar o nível de pobreza no nosso estado e a quantidade de pessoas que recebem o benefício da justiça gratuita e sem revelar que a diminuição de custas beneficiaria principalmente as grandes corporações, que não podem alegar serem “pobres na forma da lei” e que patrocinam a justiça gratuita para aqueles que são justamente por elas enganados.

Mas o que quero falar mesmo é sobre essa agonia do presidente da OAB para acabar com o nepotismo em todos os poderes, estendendo o que já aconteceu no judiciário ao legislativo e ao executivo. Ninguém por favor ache que eu defendo o nepotismo, mas há que se observar certas diferenças importantes entre os poderes.

Enquanto no judiciário os juízes passam por concurso para serem admitidos no serviço público, no legislativo e executivo é o voto que leva os ocupantes aos seus respectivos cargos. Alguns podem dizer que é ainda mais grave o nepotismo nestes últimos casos, pois os políticos são eleitos sem comprovação de competência. Porém é justamente neste aspecto que está o problema, pois os dirigentes do judiciário são escolhidos por sua competência técnica e os políticos por sua postura pública.

Chegamos ao ponto. Se um juiz, que deve ter uma postura de inequívoca imparcialidade e precisa, sobretudo, estar sob estrita vigilância da população, começa a encher os serviços da Justiça com seus parentes, como se dará a fiscalização do processo de julgamento das causas de interesse da população e, mais grave ainda, como um parente de um juiz será aprovado pela população, que não colocou o seu patrono no cargo e não pode retirá-lo nunca?

Com os tribunais lotados de parentes de juízes, a população fica prejudicada de várias formas. Por não poder “julgar” as ações dos magistrados, por não ter direito a reclamar de serventuários com costas extremamente largas, por não ter acesso aos cargos ocupados por estas pessoas que não têm competência comprovada e, principalmente, na maioria dos casos, por ter a partir do trabalho destas pessoas uma justiça de má qualidade e sem a isenção e transparência necessária.

Por outro lado, como fica um legislador ou governante não podendo abrigar junto a si pessoas que demonstraram competência desde o processo que o levou ao cargo, cabos eleitorais que lhes dão votos e que, por isso, têm, eles próprios, a aprovação de grande parte da população, da qual eles quase nunca são escondidos. Na maioria dos casos, ser parente de político com cargo representa ter muito trabalho dentro e fora da repartição, interagindo com a população e assessorando seu chefe político e familiar em tempo integral. Mais uma vez me vejo na obrigação que não defendo o nepotismo, não sou parente de nenhum político e o único cargo público que ocupei até hoje foi por exclusiva competência técnica.

Em síntese, depois de muitos rodeios, minha opinião clara e simples é que o judiciário não deveria ter NENHUM cargo sequer que não fosse ocupado por servidores concursados e que seria muito mais útil lutar para acabar com os cargos comissionados e os serviços terceirizados na justiça, em todos os seus níveis.

Já no caso dos poderes legislativo e executivo, muito mais certo seria estipular regras claras, para que sejam admitidos em cargos comissionados parentes de políticos apenas em cargos eminentemente políticos, sem qualquer característica técnica, com regras especiais de remuneração e, mesmo assim, sempre com um funcionário concursado equivalente ou superior, além da necessidade de aprovação interpoderes, no caso de cargos executivos, como forma de comprometer a todos. No final, se houver abuso, basta esclarecer a população e o voto resolve.

Quanto ao Dr Roberto Busato, além de defender estas propostas, muito menos populistas e bem mais interessantes para o povo (nós!), por que não propor, por exemplo, que os detentores de cargos públicos e seus parentes com cargos sejam, por exemplo, proibidos de utilizar serviços particulares que sejam providos pelo estado, como saúde, educação e segurança. Em outras palavras, o político ou o seu parente ocupante de cargo comissionado só poderiam ter atendimento de saúde pelo SUS, estudar em escolas públicas e receber proteção exclusivamente da polícia.

É uma pena que ele não vai ler isto, mas como você está lendo pense um pouco a respeito antes de ler as notícias que o Dr Roberto cava diariamente em toda a mídia.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Rolling Stones AO VIVO! (?)

COMEÇOU...


21h19 aqui em casa. Acaba de começar o Show de Mick e seus velhinhos amestrados. O ao vivo da Globo não é tão ao vivo assim. Como sempre... Mas como é a Globo, não vamos dizer que seja um "gato por lebre". Está mais para "Cachorro por Bode!".
(Mick Jagger acaba de dizer BOINOITJE!)
Já sabia que o show não ia ser "muito" ao vivo, afinal todas as vezes que os apresentadores de todos os programas da Globo falaram do Show (do Jornal Nacional ao Globo Rural!) eles diziam que a emissora iria "exibir" o show e não "transmitir".
A Globo é foda mesmo, porque ela pode furar a si mesma durante o show. Imagina que o palco começa a se mover 60 metros pra cima da platéia e então:
a) O troço descarrilha e passa por cima daqueles motoqueiros que viajaram 1.500km pra ver os "pedras rolando";
b) A Luciana Gimenez pula no palco e fala quanto é 2 + 2;
c) Um maluco que desceu de uma das favelas puxa um AR-15 de dentro da bermuda de labaredas e dispara uma rajada nos peitos do beiçudo ou arranca um dos dedos atrofiados daquele cara que é a cara daquela véia do Zorra Total (e tem a mesma voz rouca também).
De repente, no meio do show, a Globo entra com o seu faminto e sanguinolento enxame de microfones e mostra o que? O mesmo show, quatro músicas depois, com o sinistro em pleno andamento. Os desavisados de plantão, enganados pelo jogo de palavras da vênus platinada irão coçar as cabeças, esfregar os olhos, beliscar os ante-braços e perguntarem para si próprios:
A) PERAÍ, CACETE, COMO FOI QUE ESSE NEGÓCIO APARECEU?
B) SERÁ QUE A GLOBO TÁ FAZENDO TRANSMISSÃO DO FUTURO?
C) SERÁ QUE É A MÃE DINÁ QUE ESTÁ DIRIGINDO O ESPECIAL?
D) SERÁ QUE É ARMAÇÃO?
ou simplesmente:
TODAS AS ANTERIORES) QUE PORRA É ESSA???
(pense numa onda é ele tentando falar "carioca". Parece a galera que sai lá do curimataú pra ir trabalhar na obra. Agora os boys daqui vão poder dizer que têm um sotaque british-carioquish. Ou eu vou poder dizer que o Mick é meio "DUSÍTIO")
Se você tá pensando que minha intenção aqui é fazer algum tipo de crítica, nada disso. Este é o melhor elogio que posso dar ao maior evento do Rock já realizado em terras brasileiras, com certeza (e não me venham falar em Rock in Rio que não aceito).
Primeiro a Globo arranja um jeito de botar os caras pra tocar de graça pra 2 milhões de pessoas, ao invés daquelas platéiazinhas VIPs de antes. Tudo bem que 1,5 milhão de pessoas não sabem bem o que estão fazendo ali E 1,95 vão ver pela TV exatamente como eu, olhando pra o telão enorme e vendo três pequeniníssimos vultos ciscando na frente do palco, além de um mínimo cotonete por entre os pratos da bateria.
Depois a Globo dá uma esnobada nos caras, deixando o "ao vivo" pra depois que a doida da novela encontrar o marido com a filha na cama do casal e que o baiano burro disser o próprio nome como sendo de seu irmão no BBB.
Mas, falando sério, o que achei do Caralho mesmo foi o começo do show com o som estando "uma merda" (bateria prum lado, guitarra pro outro, voz de Mick lá embaixo). Isso mostra, primeiro, que não estamos assistindo Sandy & Jr (ou seja, "no playback") e, segundo, que não é porque os caras têm a maior produção de som, luz, palco e drogas do mundo que eles vão deixar de serem, essencialmente, ROCKERS, porque na terceira música já estava tudo ABSOLUTAMENTE PERFEITO!
No final, quem ganhou fui eu! O UOL falou que o show começou às 21h50. Como eu não tô no horário do verão, começou aqui em casa às 21h18. Ou seja, 32 minutos antes! Assim, vou parar de digitar e prestar bem muita atenção, pois caso aconteça alguma coisa importante eu ligo pra Central Globo de Jornalismo e aviso:
- Olha, daqui a uns 15 minutos o Mick Jagger vai cair duro no meio do palco, dizendo: I AI BUENOS AIRES!!!!!
Pense que hoje eu tô doido pra furar a Globo!
Que lezeira....... :-)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Como desistir da Universidade antes do Vestibular

Acho que o texto abaixo explica-se por si só...

Clique na imagem para visitar o site.


Prezados Senhores,

Espero que possam reservar um pouco de seu tempo para a leitura desta correspondência e solicito que a mesma seja encaminhada ao Coordenador do Curso de Marketing e Propaganda.

1. UMA PEQUENA INTRODUÇÃO:

Antes de mais nada, acho propício apresentar-me. Meu nome é Emerson Saraiva, tenho 33 anos, nasci e moro em Campina Grande, na Paraíba, onde trabalho como publicitário, produtor de vídeo profissional, consultor de marketing e artista multimídia. Me desenvolvi profissionalmente ao longo de 20 anos atuando no mercado, em agências de publicidade, produtoras de vídeo e empresas promotoras de eventos, basicamente, em várias cidades do Nordeste e também na Europa.

Apesar de tanta experiência, faltava ao meu currículo a imprescindível base teórica, necessária principalmente nos momentos de disputa de empregos e contratos. Sendo assim, em 2003 resolvi “agregar valor acadêmico” ao meu currículo exclusivamente prático e parti para a universidade; já em 2004 ingressei na Universidade Estadual da Paraíba, no curso de Jornalismo; em 2005 foi a vez da Universidade Federal de Campina Grande, onde sou aluno do curso de Arte e Mídia e; ainda em 2005, após consulta especial da instituição ao MEC, fui admitido em regime especial no curso de pós-graduação em Marketing Político e Propaganda Eleitoral do Centro de Ensino Superior Reinaldo Ramos. Como os senhores podem observar, tenho hoje uma carga de estudos bem alta e, além disso, continuo trabalhando para alguns poucos e bons clientes.


2. A QUE VIM:

Toda esta minha sede de conhecimento acadêmico foi causada principalmente pelo desejo de ingressar, em breve, na carreira acadêmica, o que não pode ser feito sem os tais alicerces teóricos, embora eu ainda confie muito no bom e velho muro de arrimo da prática. E, tentando antever o futuro – não o meu, mas o da educação –, nutri um crescente interesse a respeito dos projetos de ensino à distância, tentando sempre estar a par do que se passa neste admirável mercado novo, onde me vejo, no futuro, com grande satisfação e desenvoltura.

Na ânsia de adquirir em um prazo relativamente curto de tempo os elementos necessários para possuir um currículo digno de minha experiência e unindo a esta o meu tempo extremamente exíguo e a possibilidade de conhecer de perto (melhor, de dentro) um desses projetos que considero serem o futuro da educação de nosso país continental, me vi fascinado ao assistir no SBT o filme comercial de sua última campanha publicitária, oferecendo vagas para nove cursos, com preços reduzidos.
Interessadíssimo no que vi, corri imediatamente até ao computador para procurar os detalhes impossíveis de serem incluídos no filme. E foi aí que começou o que prefiro estabelecer aqui como um ESTUDO DE CASO, que, espero, possa ser-lhes útil de alguma maneira.


3. OS “RUÍDOS”:

O filme promocional, com linguagem direta e bom acabamento técnico, foi o que mais me seduziu, diante do interesse que já tinha pelo assunto. Quem o produziu foi feliz por não tentar abordar o assunto de forma muito criativa – o que lhe tiraria o aspecto informativo – e por conseguir introduzir no corpo do anúncio informações extremamente promocionais sem deixar que o filme ficasse muito apelativo.

Após anotar o endereço eletrônico, entrei no site e já aí ocorreu o que poderemos considerar um “pequeno ruído”, pois a página não carregou de primeira, me fazendo ter que efetuar alguns “reloads” até que ela surgisse na minha tela. Ao ver que naquele momento haviam 55 usuários on-line, imaginei que a minha Internet estivesse lenta por algum motivo (embora eu tenha banda larga de 1mbps), pois este número de usuários não poderia sobrecarregar a página de uma instituição que pretende atender a tantos alunos justamente por este meio.

Para descobrir algo mais sobre as instituições que chancelam este empreendimento, fui até o link da Facinter e, mais uma vez, uma certa demora. Quando finalmente a página abriu, cliquei no banner central, anunciando o vestibular e pude perceber que o link que me levaria de volta à página inicial havia sido nomeado como “vestiba” (abro este parêntese para uma observação absolutamente pessoal, pois imagino que uma instituição de ensino superior, que trabalha a partir de conhecimentos essencialmente científicos, deve respeitar uma rígida metodologia de ensino e exige conhecimentos de informática de seus alunos deveria prever que estes observem em seus navegadores os endereços aonde levam os links. Sendo assim, é de se admitir que soa estranho e por demais “despojado” que tal instituição abandone completamente o mínimo de formalidade que dela se espera para denominar este importante e alegado sério procedimento de “VESTIBA”).

Após navegar por alguns minutos pelos sites do grupo e me ver ainda mais interessado no curso de Marketing e Publicidade (principalmente pelo tempo de sua duração e carga horária presencial), decidi averiguar a possibilidade do mesmo estar disponível para a minha longínqua Campina Grande, na Paraíba. Quando vi que a mesma não estava incluída na lista dos locais de curso, não me satisfiz e enviei e-mail pedindo informações sobre a possibilidade do curso ser oferecido aqui e, inclusive (já antevendo alguma oportunidade), caso não houvesse, solicitando informações sobre o funcionamento da tal Tele-sala.

No dia seguinte, recebi uma resposta padrão pré-formatada, daquelas genéricas, orientando-me a procurar no local do site aonde eu já havia procurado os locais dos cursos, como se a resposta tivesse sido simplesmente copiada do FAQ e eu fosse apenas mais um usuário “perdido”. Repeti a procura e mais uma vez não constava Campina Grande entre as cidades. Decidi então entrar no link “Inscrições” e após preencher todos os dados tive a boa surpresa de ver que realmente havia uma tele-sala aqui em minha cidade. Ela só não estava na lista de informações.

Efetuei a inscrição na segunda-feira, à noite, e na terça fui concluir o processo da inscrição, no endereço impresso no comprovante de inscrição (Av Floriano Peixoto, 765 – bairro de Bodocongó). Após “passear” um bocado, já que no endereço fornecido o local do curso estaria em um bairro há pelo menos cinco quilômetros do verdadeiro local (centro da cidade), fui informado, ao chegar lá, que ali não funcionava esta representação, tendo o diretor me indicado que havia algo do tipo no curso de línguas CCAA. Ao chegar ao CCAA, fui informado pela recepcionista – que interrompeu a varrição do seu local de trabalho, em pleno horário de expediente, para me atender – que ali não funcionava e jamais funcionara a Facinter, Fatec ou Uninter, dizendo apenas que outra instituição funciona no local (Unicom), que o processo seletivo já havia acabado e que as aulas já haviam tido início.

Ao chegar em casa, liguei para o call-center do site (0800 704 1234) e fui muito bem atendido por operadora (se não me falha a memória, seu nome era Bárbara), que, muito solícita, comprometeu-se a resolver o meu problema, demonstrando, em seguida, o seu empenho, que só não foi produtivo pela indisponibilidade de dados para me fornecer. Primeiro fui informado que o endereço era aquele mesmo do site, onde funcionaria o Colégio PhD. Ocorre que este colégio não funciona em Campina Grande já há um bom tempo. Após ligar para o número de minha cidade, fornecido pela atendente (83 33223980), minha ligação foi atendida por um fax. Em seguida, a atendente me ligou e me passou um novo número, onde eu deveria falar com o Sr Cássio, porém em João Pessoa, há 120km daqui. Pedi para ela entrar em contato com o dito senhor e pedir para ele entrar em contato comigo. Em poucos momentos, a mesma atendente me ligou, informando que o Sr Cássio não teria como ligar e que ele teria passado o número do celular de uma Sra Aline, responsável pelo curso em Campina Grande e que o endereço da tele-sala seria, segundo o Sr Cássio, na Rua 13 de Maio. Porém, a atendente me informou que ele não havia informado o número. Tentei ligar para o celular informado e não tive resposta.

Ao me lembrar que o curso CCAA, aonde fui pessoalmente, fica justamente na Rua 13 de Maio, decidi ligar e perguntar se lá trabalha uma senhora Aline. Fui informado que sim e que ela é justamente a pessoa encarregada dos cursos universitários à distância do que a telefonista chamou de UNICOM. Como a ligação foi hoje, por volta das 11h00, a telefonista me solicitou ligar novamente após as 12h00, quando se iniciaria o expediente da Sra Aline. Liguei às 12h45 e a pessoa que atendeu me pediu para esperar um “pouquinho”, pois a Sra Aline estaria com um cliente. Aguardei na linha aproximadamente 12 minutos até que a ligação caísse.


4. QUE ESTRATÉGIA...:

Após tantas e tão primárias falhas na comunicação e no atendimento aos clientes, me permiti exercitar minha racionalidade para imaginar como seria o relacionamento desta instituição com seus alunos após a efetivação do relacionamento comercial. A pergunta que não me deixava em paz era: SE ELES SÃO TÃO CONFUSOS E DESINTERESSADOS NA HORA DE CONQUISTAR O CLIENTE, COMO SERÃO APÓS TÊ-LO CONQUISTADO?

5. AS FALHAS:

Eu poderia estar até sendo demasiadamente detalhista se eu não estivesse tratando, primeiramente, com um “pool” de instituições de ensino superior com atuação em nível “internacional”, que se propõe a oferecer serviços de altíssima tecnologia e, finalmente, se o curso oferecido e que mais me interessou não tivesse sido justamente Marketing e Propaganda.

Sendo assim, sou obrigado a agradecer-lhes sinceramente pela experiência, pois já considero este “case” a minha primeira grande experiência no campo do ensino à distância e espero que o meu caso tenha sido uma absoluta exceção, pois, do contrário, só tenho a lamentar por todos aqueles que venham a confiar importante parcela de suas educações formais a uma instituição, no mínimo, desastrada no trato com seus clientes.

Espero que o meu depoimento possa servir para a correção de erros apontados, caso eles efetivamente existam e me coloco à vossa inteira disposição se puder contribuir para este processo.

Finalmente, após tantos “desencontros”, como não poderia deixar de ser, desisti de tentar fazer meu quarto curso paralelo e até que enfim criei coragem e me matriculei há poucos instantes em uma academia, desta vez, de ginástica. A matrícula foi bem fácil. Difícil vai ser a freqüência...


Saudações Amistosas de seu ex-futuro aluno,


Emerson Saraiva
Aos visitantes do Blog, agradeço os comentários sinceros.