quarta-feira, 27 de outubro de 2010

RICARDO GOVERNADOR: A PARAÍBA NÃO MERECE!


Um estado que deu a José Maranhão 55 anos de mandatos eletivos consecutivos, que assistiu a sua ascensão ao governo em 1995, que acompanhou a convenção do PMDB em 1998, que viu seu esforço para conseguir a cassação de seu opositor em 2009 e que lhe conferiu 933.754 votos no último dia 3 não merece Ricardo Coutinho como seu governador.

A Paraíba PRECISA de Ricardo Coutinho governador!

A Paraíba precisa, pela primeira vez em quase 30 anos, voltar-se para o que é realmente novo e adotar, para o bem do seu povo, uma postura racional e responsável em relação à sua administração governamental.

O povo mais pobre precisa livrar-se do jugo dos coronéis que um dia o tratou como gado, não de corte, não de leite, mas de voto, aproveitando-se da miséria, da fome, da ignorância e, sobretudo, da ingenuidade da nossa gente para buscar a todo custo a eternização no poder, que só foi possível precisamente por causa da manutenção do estado de indecência social por eles mesmos estabelecido.

A classe média precisa acordar e entender que também é afetada pela incompetência e desonestidade dos ocupantes do poder, independente de laços de amizade ou gratidão, das relações familiares ou da dependência representada por um emprego, um contrato ou uma benesse; precisa aprender que eleição não é campeonato de futebol, onde a gente faz parte de uma torcida que defende sua camisa a todo custo, de maneira emocional, mesmo sabendo que ela está sendo vestida por “atletas” afeitos à corrupção, à mentira e ao fisiologismo. Se o gol for de mão, se a tática é baseada na violência, se o juiz está comprado, a vitória deve perder o sentido, porque o troféu em disputa é o controle de aspectos muito importantes das nossas próprias vidas.

Os ricos necessitam aprender que a sua qualidade de vida não pode ficar restrita ao interior dos altos muros energizados de suas mansões ou ao conforto de seus gabinetes refrigerados. Precisam se tocar que chique não é carro blindado, chique é carro conversível. É preciso inverter a lógica dominante para concluir que o progredimento de um grupo não é ditado por quem está no alto da pirâmide, mas, isto sim, pelos que estão na sua base – que a sustenta.
Os jovens precisam refletir principalmente sobre o futuro e observar o que o estado está fazendo e o que poderia fazer para que eles tenham de maneira efetiva as oportunidades que precisam para alcançar seus objetivos de vida mais importantes.

A Paraíba precisa pensar.

Que avanços tivemos recentemente que possam nos proporcionar algum tipo de orgulho do governo que temos?

Que grande obra estruturante – daquelas que geram emprego e renda, desenvolvem a economia ou mudam para melhor a vida de grandes parcelas da população – foi feita na Paraíba nos últimos anos?

A pergunta principal a ser feita é: se a Paraíba evoluiu nos últimos anos como tenta nos convencer o governo atual, porque ainda sofremos com uma estrutura de segurança inerte, uma educação vergonhosa, um sistema de saúde caótico e um déficit habitacional assombroso?

O que temos na Paraíba nos últimos meses não é um governo, mas um grande comitê eleitoral montado em pleno Palácio da Redenção, com representações em todos os órgãos públicos estaduais e, mais triste ainda, em órgãos do governo central e em diversas prefeituras ligadas ao governo estadual.

Não é novidade algum tipo de aparelhamento estatal para garantir sucesso em processos eleitorais, mas na Paraíba, desta vez, todos os limites do bom senso e do respeito à república foram jogados no lixo.

Pessoas morreram por falta das ambulâncias que foram retiradas por causa da negativa de apoio de alguns prefeitos.

Pessoas morreram por causa do fechamento de hospitais em cidades cujos prefeitos não atenderam aos chamados da “granja”.

Pessoas morreram em virtude das greves de policiais, de defensores públicos, de médicos...

PESSOAS MORRERAM!!!

O que justifica deixar morrer – que, para mim, é a mesma coisa que matar – pessoas para conseguir a sobrevida de uma estrutura de poder comprovadamente incompetente, marcada por episódios da mais pura incúria não apenas com o patrimônio estatal, mas, sobretudo, com os reais proprietários desse patrimônio?

Setores do governo foram tomados por verdadeiras quadrilhas de saqueadores frios, inescrupulosos e, pior, incompetentes, que utilizaram seus gabinetes como espécies de mercados de almas, comprando vontades e decidindo destinos baseados apenas na necessidade irracional de um pequeno ditador de meia tigela de alimentar seu orgulho com os xurumbambos e badulaques do que deve acreditar que seja seu pequeno reino, mas que não consegue tratar senão como mais uma de suas fazendas, embora por estas deva ter, provavelmente, maior zelo e estima, pois que se não fosse assim seu patrimônio particular não se multiplicaria exponencialmente, como, de fato, tem acontecido (ou será que foi por outro motivo?).

Esta campanha foi marcada pelo uso das mais condenáveis táticas de aliciamento e assédio moral, social e político. Barreiras que deveriam ser consideradas intransponíveis até pelo mais odiento delinquente foram derrubadas pelos pontapés de chefes desatinados e subalternos sem qualquer noção do que seja caráter ou ética.

Lançaram mão de estratégias de desinformação dignas do II Reich de Goebels e Hitler, porém sem qualquer embasamento científico e com carga de irresponsabilidade própria das fofocas de ingênuas maricotas de ponta de calçada. Os tiros saíram pela culatra e, ainda por cima, atingiram-lhes os dois pés.

Devemos admitir que nas últimas décadas foram realmente muito poucos os avanços de nossa estrutura educacional na formação de cidadãos mais conscientes, responsáveis e críticos.

Foi pouco, mas foi suficiente.

O povo entendeu as mensagens transmitidas pelos dois projetos apresentados. De um lado uma carreira política baseada na verdade, no trabalho, na ética, na sinceridade e, sobretudo, na honestidade. De outro, uma vida eivada de ingratidão, trairagem, fisiologismo, sofismas e cavilações de todos os piores tipos, algumas surpreendentes até para os mais fiéis seguidores de Maquiavel, frutos de mentes não apenas criminosas, mas, mais do que isso, doentias e extremamente rancorosas e vingativas.

Até com a religiosidade do povo tiveram a coragem de brincar, o que só demonstra que podem até ter ouvido falar e, teatralmente, encenado acreditar e praticar, mas não conhecem nem em hipótese o verdadeiro significado teológico e filosófico da religião e, sobretudo, os mais simples conceitos das mais basilares mensagens professadas pelas mais diversas crenças, incluindo aí, com muito respeito, aquelas adotadas pelas religiões de matriz africana.

Negativo com negativo só é igual a positivo na matemática, porque na política o resultado é a derrota.

Assim tem sido desde sempre e cada vez mais sempre será.

No próximo domingo a Paraíba tem uma tarefa difícil a cumprir. Difícil, mas muito prazerosa e dignificante. O povo paraibano tem a responsabilidade de mudar a direção de seu próprio destino das trevas para a luz, do ruim para o bom, da mentira para a verdade, do passado para o futuro.

Mais de três milhões de brasileiros poderão dormir do domingo para a segunda com seus corações e mentes cheios de esperança no futuro e certeza do dever cumprido.

Certeza de que terão à frente de seus destinos como cidadãos um homem sério, honesto, trabalhador, cristão, íntegro em suas convicções e comprometido com o futuro de sua gente.

No próximo domingo os eleitores da Paraíba têm a chance de mandar um recado alto e claro para os que ainda a consideram, no todo ou em parte, uma província, um terreiro de sua fazenda, uma senzala anexada à sua casa grande.

A Paraíba pode, no próximo domingo, avançar mais do que jamais avançou em toda sua história, com a união de suas mais importantes regiões em torno de um projeto político que, mais do que em idéias interessantes, baseia-se numa experiência administrativa inegavelmente bem sucedida e em um projeto político alinhado com o que há de mais interessante na agenda política mundial, no que se refere à erradicação da pobreza, ao fortalecimento da identidade cultural, à responsabilidade socioambiental, à dinamização do serviço público e ao efetivo combate à corrupção.

Mais do que a posição individual de cada um, o resultado grandioso da vitória de Ricardo Coutinho deverá, inexoravelmente, mudar os ventos do progresso e trazer a Paz e o Bem para todos nós.

A Paraíba precisa. Ricardo, governador, 40!

sábado, 16 de outubro de 2010

Porquê eu voto 45

Esta campanha eleitoral tem me surpreendido por vários motivos.

Em nível nacional, não deixa de ser interessante ver que Lula não conseguiu, com a facilidade que pretendia, enfiar goela abaixo dos brasileiros uma candidata que, apesar de sua inegável competência executiva, representa o que de pior existe no governo petista, pois conviveu e participou de uma gestão onde todos os níveis da administração federal foram loteados entre partidários e, mais grave, terceirizados para partidos que têm como principal interesse a ocupação de cargos para exercer o poder pelo poder ou, pior, o poder pelo dinheiro (jamais o poder pelo bem do povo), principalmente o PMDB, hoje dominado por vergonhas da nossa vida pública, como Sarney, Temer e Renan.

Lula tem valor, e muito! Foi o presidente que desmistificou o cargo e provou que o executivo é movido, na verdade, pelo que costumamos chamar tão frequentemente de “vontade política” e não por competências administrativas, econômicas ou sociológicas. Para isso, como em qualquer lugar, existem os executivos.

O problema da postura de Lula e suas vontades, indiscutivelmente centradas na melhoria da qualidade de vida do povo mais pobre, é que ele assumiu a postura do “querer é poder”, que diminuiu muito a característica republicana do nosso país, tornando-o uma espécie de reinado pós-moderno, onde Lula é o Estado e, graças ao seu inegável comprometimento com as classes mais baixas e, não se engane, mais poderosas, afinal são elas as responsáveis pelo tão apreciado "índice de popularidade" – moeda de alto valor mesmo nas tiranias romanas – criou-se no Brasil a idéia de que criticar o governo é criticar Lula (um erro, já que, efetivamente, Lula não tem como controlar minuciosamente todas as ações governamentais, o que o tem, inclusive, salvado de poucas e boas, mas, também, lhe trazido méritos que não são seus). Desta forma foi semeada a idéia de que ir contra Lula é ir contra o povo brasileiro.

E assim ultrapassamos talvez os mais graves escândalos políticos da história nacional, que vão da morte do prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, até hoje não esclarecida oficialmente, embora absolutamente aparente para quem quiser saber; até o assombroso caso do Mensalão, onde os mais altos cargos do governo sucumbiram diante de provas patentes e o verdadeiro chefe da quadrilha permaneceu intocado, inclusive após ter pedido pela intercessão subterrânea, para o bem da estabilidade institucional, de seu maior desafeto, FHC.

E assim se passaram oito anos de escândalos (Banco BMG, GameCorp, NOROSPAR, SEBRAE, VARILOG, OPORTUNITY, FURNAS, DNIT, PROER, KROLL, MARKA/FONTECIDAM Valerioduto, bingos, Correios, cartões corporativos, fundos de pensão, dólares na cueca, Banco Santos, Cartilhas do PT, ABIN, Sanguessugas, Aloprados, FARC, MST, Renan Calheiros, quebra de sigilo de Francenildo, Sarney e vários outros. – basta “dar um google”). Vivemos hoje num país onde o legislativo não cria mais leis, apenas aprova medidas provisórias. Partidos lutam por cargos em comissões que geram boas comissões e seus membros mendigam por emendas ao orçamento ou se prostituem diante do lobby não apenas de segmentos que, embora produtivos, são inescrupulosos (indústria farmacêutica, automobilística, alimentícia, pecuária, extrativista, sistema financeiro etc) mas, também, defendem interesses escusos de igrejas, do tráfico, das máfias, do crime organizado etc.
Até as CPIs formadas para apurar as fraudes são fraudadas pela maioria do governo e por acordos de bastidores, que ainda são os motores e freios da verdadeira política brasileira.

O judiciário está contaminado. A maioria dos ministros foi indicada pelo atual governo e os níveis de competência, isenção e imparcialidade dos magistrados são, em vários casos, duvidosos.
Sempre que se fala em corrupção, escândalos, fraudes e qualquer crime de colarinho branco os governistas recorrem ao argumento do fortalecimento da Polícia Federal e que os casos estão sendo apurados, mas não é incomum ouvirmos falar sobre delegados afastados, transferidos e, em casos extremos, mortos.

E já houve algum julgamento? Alguém está cumprindo pena?

Juízes de primeira instância, quando não se dobram – o que já é difícil – têm sido atropelados pelas instâncias superiores e as mais altas cortes, cada vez mais frequentemente, têm se tornado cenários de discussões que mais parecem brigas de mesa de bar (isso quando os ministros não estão, literalmente, pelas mesas dos bares).

Não custa lembrar que TODOS os grandes escândalos da república brasileira nos últimos anos foram descobertos (por investigação própria ou seguindo denúncias) e publicitados pela IMPRENSA e alguns outros poucos, menos importantes, surgiram por acaso durante outras investigações.
Pare. Pense. Você se lembra de algum escândalo descoberto nos últimos oito anos que não tenha sido antes publicado em algum meio de comunicação para, só depois, ser investigado pela PF?

E quando chega na PF, pára.

E se não parar na PF, pára na Justiça.

E assim, o que Lula não quiser que aconteça, simplesmente não acontece.
O que não significa também que tudo que ele quer simplesmente funciona.

Ninguém fala, mas o Fome Zero foi um grande fracasso! No começo até festa de 15 anos arrecadava alimentos para o programa. Depois saiu de moda e o povo continua com fome. Ou você acha pelo menos razoável que ainda tenhamos mais de 20 milhões de pessoas vivendo em pobreza ABSOLUTA? (enquanto a gente fica aqui reclamando da velocidade da banda larga).

O problema é quando o Lula quer alguma coisa e essa coisa não acontece. Aí ele “faz acontecer”, como está fazendo na hidrelétrica de Belo Monte. Nenhum consórcio demonstrou interesse em fazer com seu próprio dinheiro, ele pegou o NOSSO dinheiro, lá no BNDES, deu para um consórcio que nem teria dinheiro, se quisesse, e mandou fazer. Não tem como dar certo um negócio desses...

Se o Brasil fosse o que Lula quer que a gente acredite não estaríamos assistindo uma campanha onde só se fala de segurança, drogas, saúde, educação, transporte e moradia. Já estaríamos discutindo cultura, meio ambiente, turismo, novas tecnologias, qualidade de vida.

Se o Brasil mudou tanto e Lula foi tão capaz de provocar mudanças, onde estão as reformas prometidas? (tributária, previdenciária, agrária, política e constitucional)

E não adianta dizer que não há força para isso, pois se houve força para manter o Sarney na presidência do senado, nada mais é impossível para Lula.

O problema é que disseram isso a ele e ele resolveu que, ao invés de deixar o Brasil dar o próximo passo, iria colocar todo o seu poder à prova e eleger alguém que a população simplesmente não sabe quem é e, pior, não tem como saber, porque, efetivamente, não tem o que mostrar.
O resultado do primeiro turno mostrou que Lula não elege um poste.

A evolução do segundo turno mostra que Dilma não consegue ser mais expressiva do que um poste.

O rumoroso caso do aborto é um exemplo de que não há firmeza de caráter na candidata. O problema, como José Serra já cansou de repetir, não é ela defender a descriminalização – o que foi largamente comprovado – mas ela mudar de opinião e não assumir a opinião anterior.

Essa falta de disposição para se mostrar humana, capaz de evoluir ou de voltar atrás é o que tem se mostrado como a grande diferença de Dilma em relação a Lula. Se fosse ele, ele simplesmente diria que já foi a favor, mas conversou com alguém (provavelmente ele diria que foi com dona Marisa, pra dar uma emotividade ao tema) e que mudou de idéia. Pronto, próximo assunto!

Mas Dilma, não. Ela não assume suas opiniões de antes não porque não admite que mudou, mas porque na verdade ela ainda as têm, guardadas sob as treze capas que usa para esconder sua verdadeira personalidade, que várias pessoas que conviveram com ela classificam como autoritária, arrogante e ditatorial. O que uma ministra que manda um colega ministro se calar durante uma reunião com todos os outros ministros e secretários não deveria fazer na privacidade de seu gabinete?

E o que não seria capaz de fazer como presidente?

Não quero saber. Por isso não voto nela.

Não voto por causa dela, mas, principalmente, por causa da decepção que foi Lula no momento mais importante de sua carreira política: aquele em que decidiu que iria impor seu sucessor ao invés de dar ao povo que tanto ama e que tanto o admira a liberdade para escolher um projeto que pudesse aproveitar os avanços criados pelo seu governo na área social e fazer um fechamento glorioso, através da junção com as conquistas econômicas do governo anterior, que resultariam no próximo passo, com um governo de reformas e, principalmente, de convergência entre as forças progressistas espalhadas por todas as legendas partidárias e em outras instituições não menos importantes, como o terceiro setor, os movimentos sociais e a academia.
Seria a mais bela decisão de toda a sua vida se Lula tivesse, antes do final do seu governo, criado um grande fórum de discussão política onde se pudesse formatar, com a participação de todos – não apenas políticos –, um grande projeto social, político, econômico e social para o Brasil dos próximos anos.

Não tenho nenhuma dúvida de que no âmbito da própria discussão surgiria um nome de consenso que pudesse levar à frente o projeto e as verdadeiras bandeiras do avanço do Brasil e do seu povo.

Mais do que não votar na candidata de Lula, eu tenho certeza desde já que não votarei mais no próprio Lula, pois não tenho nenhuma dúvida de que ele pretende voltar e nem sei se sua idéia não é retornar como o salvador da pátria após um governo autoritário e sem popularidade.

Afinal, a idéia é essa mesmo: um governo que não tenha a mesma capacidade que Lula de ser popular, para que ele possa voltar sem medo, daqui a quatro anos, não para dar um choque de gestão – como de praxe – mas para dar, isto sim, um choque de popularidade (o que não pode ser considerado critério para balizar uma administração. Muito pelo contrário!).

Vou votar 45 – José Serra, não porque ache que ele seja o melhor candidato, mas por ter certeza de que ele será bem melhor do que a Dilma, sem interferências de Lula e, principalmente, dos generais petistas e dos coronéis peemedebistas.

Vou votar 45 porque se o PT, com a Polícia Federal e o judiciário nas mãos, não conseguiu descobrir escândalos que pudessem fulminar a carreira de Serra e o PSDB, eles efetivamente não devem existir (ou os tucanos são mais competentes que os petistas até nisso?).

Vou votar 45 porque o PSDB governou nos últimos doze anos o estado mais importante, rico e populoso do Brasil e o manteve nessas condições mesmo sendo oposição ao governo central e lutando contra incentivos oferecidos por vários outros estados e regiões.

Vou votar 45 porque me dei ao trabalho de examinar os currículos públicos dos candidatos ao cargo. O de José Serra o habilita de forma indiscutível para o cargo pretendido e o de Dilma Roussef, além de ser baseado apenas no seu QI (quem indica) tem vácuos inquietantes e já foi marcado por mentiras inaceitáveis (como o caso do doutorado mentiroso).

Vou votar 45 porque sei que José Serra, mesmo com toda a competência, jamais conseguirá ter do povo a mesma simpatia que Lula teve e, por isso, jamais conseguirá manipular a opinião pública como Lula tem tentado e, em grande parte, conseguido ao longo dos últimos anos.

Finalmente, vou votar 45 porque não tenho mais como votar 43.